25 agosto 2010

Como um pássaro perdido


Ando mega descrente em relação às pessoas.
Ás vezes me pergunto porque raios faço Psicologia, se nem eu consigo interagir de forma saudável em algumas fases e ambientes.
É uma fase estranha, bizarra. Começou dando seus primeiros sinais há dois meses, e agora parece se alastrar.
Ando só.
Extremamente só.
Ta, não tenho relacionamentos amorosos há certo tempo, mas não costumo medir minha solidão somente baseada nesse quesito. Ando só, de amigos. Há dois meses descobri uma mega traição. Perdi uma amiga que nunca tive, na verdade. Beleza E briguei com uma amiga, essa sim de verdade. Foi briga de princípios, foda de se resolver. Me afastei do meu grupo de amigos de “fim-de-semana”, de forma opcional, tudo bem. Faço parte de um trio, um tripé [como um dos integrantes sempre diz]. Gosto muito deles, mas a gente briga tanto!!! Eles estão muito próximos e eu, cada vez mais distante. Tenho o SMA [sigla gay que surgiu numa brincadeira, e agora é sério], meu melhor amigo. Era sempre dele que eu me lembrava quando me sentia muito só ou muito difícil de lidar. E não é que ele também está estranho? Ele tem esses lances, de se afastar e voltar, assim como eu. É, talvez ele só precise do seu tempo, assim como eu preciso do meu.
Aqui em casa nem preciso comentar. As brigas voltaram.
Talvez seja uma TPM eterna. Talvez seja mania de perseguição. Ou talvez eu seja um porre mesmo!
Sempre que me perco nesse pensamentos, me lembro que meu maior projeto do ano que vem é deixar essa cidade, esse trabalho, essa faculdade, tudo isso! Mesmo assim, não quero sair como fugitiva. Quero sair com saudades e deixando saudades!
Não sei, mesmo. Não sei o que acontece.
Talvez seja uma daquelas mil fases da minha vida em que os livros e as músicas me entendam melhor.

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Devaneios e ventania.Tolices de uma garota quieta que fala demais.